Disfunção erétil (DE) é o termo médico que descreve a incapacidade de iniciar ou de manter o pênis ereto de forma adequada para a atividade sexual. Essa condição é um problema frequente nos homens e piora progressivamente com o aumento da idade. No Brasil e em vários países do mundo, cerca de metade dos homens acima de 40 anos tem algum grau de DE.

A DE pode causar diminuição da autoestima, ansiedade, depressão e estresse. Além disso, pode comprometer a qualidade dos relacionamentos íntimos. No entanto, atualmente existem muitos tratamentos seguros e eficazes à disposição dos homens. A DE pode ser um sinal doenças mais graves, como problemas cardíacos, hipertensão arterial e diabetes. Diagnosticar e tratar a doença que causa a DE pode melhorar o bem-estar geral do paciente, bem como ajudar a restaurar sua saúde sexual.

Os fatores de risco mais comuns para a disfunção erétil são:

  • Idade acima de 50 anos
  • Diabetes
  • Pressão arterial elevada
  • Aumento do colesterol
  • Fumo
  • Doença Cardiovascular

Tratamento da Disfunção Erétil

A primeira linha de tratamento para a DE sem complicações é o uso de medicações orais conhecidas como inibidores da fosfodiesterase5 (PDE-5). Entre essas medicações estão:

  • Citrato de sildenafila
  • Udenafila
  • Vardenafila
  • Tadalafila
  • lodenafila

Esses medicamentos são geralmente eficazes, e quase 80% dos homens obtêm alguma melhora. Embora alguns estudos tenham demonstrado que esses medicamentos podem ser usados por doentes cardíacos, homens que utilizam nitratos não devem tomá-los.

Para os homens que não respondem à medicação oral existem outras opções. Uma delas é o uso de medicações intracavernosas, como prostaglandina, papaverina e fentolamina. O urologista ensina o paciente a injetar o medicamento no próprio pênis. A aplicação é feita momentos antes da relação e as taxas de sucesso são elevadas. O efeito adverso mais comum do uso das drogas injetáveis é a sensação de ardor no pênis.

Com exceção das cirurgias, todos os tratamentos são de efeito temporário e destinados ao uso sob demanda, ou seja, utilizados antes do encontro. É importante o acompanhamento com seu médico para relatar os resultados da terapia. Se os objetivos do paciente não forem alcançados, ou se a sua ereção não é de qualidade ou duração suficiente, ele deve explorar outras alternativas.

Para os casos em que os tratamentos anteriormente citados não surgiram efeito, ou em casos de falta de adaptação à auto injeção, o tratamento cirúrgico é indicado. Trata-se do implante de uma prótese peniana, um dispositivo colocado dentro do pênis que permite uma ereção. Existem vários modelos disponíveis com diversos materiais e mecanismos de funcionamento.

Um tipo mais simples de implante usa dois cilindros flexíveis que são inseridos dentro do pênis. Para ter uma ereção o seu usuário dobra o pênis para cima em uma posição ereta no momento do ato sexual. Outro modelo é inflável, também usa dois cilindros sendo que estes se enchem de líquido no momento da ereção, após o acionamento de uma bomba escondida na bolsa testicular do paciente. Esse acionamento feito pelo próprio paciente deixa o pênis bem rígido. Existem alguns riscos envolvidos nesta cirurgia, como infecção e possibilidade de defeito no funcionamento da prótese, porém a maioria dos homens está satisfeita com os resultados.

A UROWAY Urologia conta com uma completa equipe de médicos urologistas e uma unidade de reabilitação, especializados no diagnóstico e tratamento de pacientes com esta condição.

Fontes: Sociedade Brasileira de Urologia e Associação Americana de Urologia.